terça-feira, 9 de julho de 2013

Julgamento

Boff julga Lumen Fidei

Leonardo Boff decide julgar a Encíclica Lumen Fidei do Papa Francisco e após muitas besteiras arremata com o parágrafo abaixo.
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 "     Mas se constata na Encíclica uma dolorosa lacuna que lhe subtrai grande parte da relevância: não aborda as crises da fé do homem de hoje, suas dúvidas, suas perguntas que nem a fé pode responder: Onde estava Deus no tsunami que dizimou milhares de vida ou  em Fukushima? Como crer depois dos massacres de milhares de indígenas feitos por cristãos ao longo de nossa história, dos milhares de torturados e assassinados pelas ditaduras militares dos anos 70-80? Como ainda ter fé depois dos milhões de mortos  nos campos nazistas de extermínio? A encíclica não oferece nenhum elemento para respondermos a estas angústias. Crer é sempre crer apesar de…A fé não elimina as dúvidas e as angústias de um Jesus que grita na cruz:”Pai, por que me abandonaste”? A fé tem que passar por este inferno e transformar-se em esperança de que para tudo existe um sentido,  mas escondido em Deus. Quando se revelará?
 Leonardo Boff"


" Mas se constata na Encíclica uma dolorosa lacuna que lhe subtrai grande parte da relevância: não aborda as crises da fé do homem de hoje,..."
 
A crise de fé tratada como sendo crises de fé "do homem de hoje", é algo impessoal, como se a crise de fé não ferisse a um coração em particular, não fosse sentida e chorada no escuro do quarto, como realmente deve ser. Não existe salvação coletiva, a salvação é sempre individual. Porque quando discutimos o problema do sofrimento, a questão colocada é sempre uma tragédia com muitos mortos, como se  cada morto,  cada tragédia pessoal  já não bastasse para o desenvolvimento de questões teológicas, mas para que a questão seja objeto da grande midia um rio de sangue é bem melhor que uma dor particular, como se Deus usasse estes mesmos parâmetros .
" Onde estava Deus no tsunami que dizimou milhares de vida ou em Fukushima? Como crer depois dos massacres de milhares de indígenas feitos por cristãos ao longo de nossa história, dos milhares de torturados e assassinados pelas ditaduras militares dos anos 70-80? Como ainda ter fé depois dos milhões de mortos nos campos nazistas de extermínio?"

Onde estava Deus quando os Romanos quase dizimaram os Judeus em 70 dc, etc etc.
Frases de efeito para costurar um sentimento anti religioso, anti clerical, as diferenças entre eras antigas com crises antigas e o tempo atual com suas dificuldades são basicamente, o avanço das mídias e o aprimoramento dos demônios "high-tech", nem religiosos hereges são novidades.


Leonardo Boff baba... "A fé não elimina as dúvidas e as angústias de um Jesus que grita na cruz”
Cristo não grita na cruz "Pai, por que me abandonaste?” porque esperasse mais do Pai ou porque seu Pai fosse surdo, (ele gritou sim, mas para que os homens ouvissem) Ele sabia que quem desejasse segui-lO seria muito assediado pelo sentimento de abandono, de fim próximo e falta de perspectiva, sabia também que somente a fé na sua ressurreição poderia aplacar os momentos de solidão e desalento certos de virem a acorrer na vida de cada cristão.

" A encíclica não oferece nenhum elemento para respondermos a estas angústias. "
Toda angústia é falta de fé, todo medo é falta de fé, todo desespero é falta de fé, o temor do Senhor é a resposta suficiente e necessária. A encíclica Luz da fé só não foi lida pelo seu Boff.

Finalmente para seo Boff, " A fé tem que passar por este inferno e transformar-se em esperança de que para tudo existe um sentido," que nem podemos discordar, mas então ele se coloca em posição de exigir contas de Deus "mas escondido em Deus. Quando se revelará?"

Ele não gostou a encíclica.. Graças a Deus.

Estudos da CNBB 104 101


Quando os responsáveis legais por uma criança são, declarada e publicamente, contra a doutrina católica, o batismo desta criança, somente seria admissível se em perigo de morte. A fé não deve e nem pode ser ato contra a vontade ou não terá valor, assim sendo e respeitando-se os envolvidos se evita um ato inócuo.

Não sendo possível a conversão dos responsáveis legais, deve-se esperar que a criança atinja a idade da razão e conhecendo a doutrina busque o batismo.

Cân. 868 – § 1. Para que uma criança seja licitamente batizada, é necessário que:
 1º os pais, ou ao menos um deles ou quem legitimamente faz as suas vezes, consintam;
 2º haja fundada esperança de que será educada na religião católica; se essa esperança faltar de todo, o batismo seja adiado segundo as prescrições do direito particular, avisando-se aos pais sobre o motivo.
 § 2. Em perigo de morte, a criança filha de pais católicos, e mesmo não-católicos, é licitamente batizada mesmo contra a vontade dos pais”.


Estudos da CNBB 104
101. Em nossas paróquias participam pessoas unidas sem o vínculo sacramental, outras estão numa segunda união, e há aquelas que vivem sozinhas sustentando os fi lhos. Outras configurações também aparecem, como avós que criam netos ou tios que sustentam sobrinhos. Crianças são adotadas por pessoas solteiras ou por pessoas do mesmo sexo que vivem em união estável.

É preciso precaução para que pares de mesmo sexo, abusando de sua condição de responsáveis legais sobre menores e desejando criar escândalo na Igreja, peçam o sacramento, para de forma pública simular a conivência da Igreja para com sua conduta anti cristã. Neste caso, com a concordância do padre, com padrinhos qualificado e em ato restrito que deixe claro o desejo do batismo e não a ofensa aos cristãos, a criança receberia a graça do batismo, senão alerta-se aos envolvidos que quando for o tempo certo a criança poderá pedir por si.

Duas pessoas de mesmo sexo em união estável são, declarada e publicamente, contra a doutrina católica.


segunda-feira, 8 de julho de 2013

Fé e Religião



Ninguém diz conscientemente "Até amanhã" se não tiver fé!

A luz do conhecimento é uma luz voltada para o passado, mesmo quando informa eventos futuros, nenhum método científico prova e existência do amanhã, apenas pode supor que o amanha exista e "tem fé" que o amanhã venha a existir mas Não tem como provar.

Todos nós, por uma convicção sem sentido, acreditamos que o dia de amanhã virá com certeza, mas nada possuímos que possa comprovar esta certeza.

A fé é um dom que Deus entrega a todos os seres humanos sem distinção e isto permite que vivamos no tempo,a cada momento vivido cremos no momento seguinte e desta foma e apenas sustentados pela fé criamos a ilusão do tempo, nesta ilusão vive a nossa ciência e a nossa razão.

A preocupação do pregador da fé em Cristo, com a falta de fé do ateu esbarrava na afirmação do ateu de que não tinha fé, e na afirmação de que a fé é para os menos aptos. Como ensinar a ter fé, como fazer alguém acreditar em algo que "não se pode comprovar", como conversar com que não tem fé?.

Este é o grande abismo separando o crente com fé do ateu sem fé, mas é uma abismo ilusório e inexistente, o ateu por algum motivo pode não ter fé em Cristo, pode não ter fé no que Cristo pregou, mas a fé básica nem o ateu mais reticente pode, sendo sincero, negar que tem!

A fé de que o amanhã virá, que o amanhã existirá é tão sedimentada em nossa vida que parece absurdo tratar disto como assunto de fé. Todo ateu tolo dirá que para que o amanhã exista eu não preciso acreditar, posso até duvidar e nem de longe preciso ter fé de que isto acontecerá pois isto acontecerá ainda que eu não creia. Claro, claro, claríssimo, mas hoje não temos como comprovar que o amanhã virá, assim como tudo que temos certeza mas não temos como comprovar apenas dizemos assim será, queiram os descrente ou não e com a mesma convicção dos fanáticos de que o amanhã virá.

Enquanto o conhecimento e a razão são luzes que nos ajudam na nossa vida e preparam o nosso futuro, eles mesmos, conhecimento e razão, não podem garantir que o futuro venha a existir, toda a dedicação despendida no acúmulo de conhecimento e domínio da razão não nos garantem um dia seguinte, se nos preocupamos com a razão e com o conhecimento é porque é a fé que nos permite o futuro.

Mesmo o mais renhido ateu só pode dizer "até amanhã" para alguém se tiver uma "lanterna de fé" que lhe explique o que este amanhã, não totalmente provável, seja. Vivemos de forma tão imersa na fé, infinitamente mais imersos que no ar que respiramos, que embora imaginemo-nos sufocando por falta de ar, ainda assim acreditamos que o amanhã existirá mesmo que nós não consigamos ver este amanhã.

Conheço pessoas que afirmam viver tendo apenas esta "fé básica". Eu prefiro dizer fé vazia.

Compreendida a fé como dom presente a todos os seres humanos, podemos conversar sobre como avançar com esta fé muito mais longe que apenas dias de vida.

Cristo sabia que além de apontar para o futuro e fé precisava iluminar este futuro e Ele não tinha a intenção de ser uma lâmpada que ilumina o chão, mas uma luz que ilumina a vida e também a vida ainda não vivida.
« Eu vim ao mundo como luz, para que todo o que crê em Mim não fique nas trevas » (Jo 12, 46)

A luz da fé é a expressão com que a tradição da Igreja designou o grande dom trazido por Jesus.
(Lumen Fidei - Papa Francisco)


Que adianta toda a ciência e toda a tecnologia se estamos mortos??

Por isso, urge recuperar o caráter de luz que é próprio da fé, pois, quando a sua chama se apaga, todas as outras luzes acabam também por perder o seu vigor. De facto, a luz da fé possui um caráter singular, sendo capaz de iluminar toda a existência do homem. Ora, para que uma luz seja tão poderosa, não pode dimanar de nós mesmos; tem de vir de uma fonte mais originária, deve porvir em última análise de Deus
(Lumen Fidei - Papa Francisco)

quinta-feira, 4 de julho de 2013

A mídia e o cidadão

A mídia e o cidadão

Wilson Ramiro (parafraseando Antônio Gramsci)

2013

Os canais de televisão preparam "suas chamadas", propagandas cada vez mais elaboradas que atraem a atenção do público (isto é, do telespectador) para a sua mercadoria. A mercadoria é toda a programação que dia a dia vai injetar no espírito do cidadão os modos de sentir e de julgar os fatos da atualidade política que mais convém aos inimigos da família e da sociedade. Estamos dispostos a discorrer, com o homem de bem especialmente, sobre a importância e a gravidade daquele ato aparentemente tão inocente que consiste em escolher a rede que se pretende assistir!
É uma escolha cheia de insídias e de perigos que deveria ser feita com consciência, com critério e depois de amadurecida reflexão. Antes de mais, o cidadão deve negar decididamente qualquer solidariedade com a rede que não tenha a sua ideia de vida. Deveria recorda-se sempre, sempre, sempre, que a rede de televisão que não defenda o interesse do povo (qualquer que seja sua cor) é um instrumento de luta movido por ideias e interesses que estão em contraste com os seus. Tudo o que se divulga é constantemente influenciado por uma ideia: servir ao partido dominante, o que se traduz sem dúvida num fato: combater o cidadão que paga impostos. E, de fato, da primeira à última programação, o canal anti vida sente e revela esta preocupação. Mas o pior reside nisto: em vez de pedir dinheiro aos comunistas para o subvencionar a obra de defesa exposta em seu favor, o canal governista consegue fazer-se pagar pelo próprio cidadão que paga impostos, cidadão que ele combate sempre. E o povo paga, pontualmente, generosamente. Centenas de milhares de cidadãos contribuem regularmente todos os dias com sua audiência para o canal anti família, aumentando a sua potência. Porquê? Se perguntarem ao primeiro trabalhador que encontrarem no ônibus ou na rua, defendendo a rede globo, ouvirão esta resposta: É porque tenho necessidade de saber o que há de novo. E não lhe passa sequer pela cabeça que as notícias e os ingredientes com as quais são cozinhadas podem ser expostos com uma arte que dirija o seu pensamento e influa no seu espírito em determinado sentido. E, no entanto, ele sabe que tal canal é vendido, que outro é interesseiro, que o terceiro, o quarto e quinto estão ligados a grupos políticos que têm interesses diametralmente opostos aos seus. Todos os dias, pois, sucede a este mesmo trabalhador a possibilidade de poder constatar pessoalmente que os canais que seguem o governo apresentam os fatos, mesmo os mais simples, de modo a favorecer aos políticos que usam do poder e a política do governo com prejuízo da própria política e do trabalhador.
O governo aprova uma lei? É sempre boa, útil e justa, mesmo se não é verdade. Desenvolve-se uma campanha eleitoral, política ou administrativa? Os candidatos e os programas melhores são sempre os dos partidos do governo. E não falemos daqueles casos em que o canal de televisão ou cala, ou deturpa, ou falsifica para enganar, iludir e manter na ignorância o público trabalhador. Apesar disto, a aquiescência culposa do cidadão em relação ao canal de televisão é sem limites. É preciso reagir contra ela e despertar o cidadão para a exata avaliação da realidade. É preciso dizer e repetir que a audiência atirada distraidamente para a mão do pesquisador é um projétil oferecido ao canal de televisão que o lançará depois, no momento oportuno, contra o próprio cidadão.
Se as pessoas de bem tomassem ciência desta elementaríssima verdade, aprenderiam a boicotar a imprensa anti vida, em bloco e com a mesma disciplina com que o governo boicota a vontade da maioria da população, isto é, a maioria cristã.
Não contribuam com o dinheiro para a imprensa que é contra a vida que vos é adversária: eis qual deve ser o nosso grito de guerra neste momento, caracterizado pela campanha anti família, feitas por todos os meios de comunicação. Boicotem, boicotem, boicotem!